Católicos de Gurupi celebram o Dia de Finados


Na segunda-feira, 02, Dia de Finados, os católicos celebram a fé na ressurreição dos mortos e a esperança do encontro na morada que Jesus preparou no seio amoroso de Deus. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, todos ressuscitarão com seu próprio corpo que têm agora, porém, este corpo será ‘transfigurado em corpo de glória’, em ‘corpo espiritual’.

Como já é de tradição em Gurupi, durante todo o Dia de Finados, nos dois cemitérios da cidade, milhares de fiéis se reúnem para lembrar e orar por seus entes queridos que já faleceram. Na ocasião, acontecem Missas, orações do rosário e pregações.

Confira abaixo a programação das Missas nos cemitérios e nas paróquias:

07h – Cemitério Novo e Capela São Pedro, Setor Pedroso
08h – Cemitérios Novo e Velho
09h – Capela Nossa Senhora das Graças, Setor Sol Nascente
16h – Cemitério Novo
17h – Cemitérios Novo e Velho
19h30 – Matriz e Santo Antônio e Capela do Bom Jesus, Jardim dos Buritis.

Uma resposta: Católicos de Gurupi celebram o Dia de Finados

  1. ONG PROCURA COVA COLETIVA COM 1000 CORPOS DE CATÓLICOS ASSASSINADOS NA SERRA DO ARARIPE:


    No CEARÁ, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, contudo em piores proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato JOSÉ LOURENÇO, seguidor do padre Cícero Romão Batista.


    A ação criminosa deu-se inicialmente através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como feras enlouquecidas, como se ao mesmo tempo, fossem juízes e algozes.


    Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que sejam obrigados a informar a localização exata da COVA COLETIVA onde esconderam os corpos dos camponeses católicos assassinados na ação militar de 1937.


    Vale lembrar que a Universidade Regional do Cariri – URCA, se quisesse, utilizaria sua tecnologia avançada e pessoal qualificado, para, através da Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa – PRPGP, do Grupo de Pesquisa Chapada do Araripe – GPCA e do Laboratório de Pesquisa Paleontológica – LPPU encontrar a cova coletiva, uma vez que pelas informações populares, ela estaria situada em algum lugar da MATA DOS CAVALOS, em cima da Serra do Araripe.


    Frisa-se também que a Universidade Federal do Ceará – UFC, no início de 2009 enviou pessoal para auxiliar nas buscas dos restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no ARAGUAIA, esquecendo-se de procurar na CHAPADA DO ARRARIPE, interior do Ceará, uma COVA COM 1000 camponeses.


    Qual seria a razão do descaso contínuo das autoridades para com as vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO? ou não passaria de discriminação por serem “meros nordestinos católicos”?


    Diante disto aproveitamos a oportunidade para pedir o apoio de todos os cidadãos de bem nessa luta, no sentido de divulgar o CRIME PERMANENTE praticado contra os habitantes do SÍTIO CALDEIRÃO, bem como, o direito das vítimas serem encontradas e enterradas com dignidade, para que não fiquem para sempre esquecidas em alguma cova coletiva na CHAPADA DO ARARIPE.


    Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
    OAB/CE 9288 – (85) 8613.1197
    Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
    www.sosdireitoshumanos.org.br

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